sexta-feira, 10 de abril de 2009

Eu sei que você não sabe meu nome!



Ontem, recém saído de um inferninho nos arredores da Savassi, encontro com a amiga de uma amiga.
Ela - comendo um cone de Kani de forma despretenciosa dispara:
- Eiiii...
- Oi Renata... Tudo jóia?
- Tudo... E você?
- Tudo bem também, Renata.
- Você sumiu!
- Sumi nada, Rê. Tô aí...
- Cara, tempos que não te vejo...
- Pois é, Renatinha... To estudando, mais quieto. E você?
- Rapaz, nem te conto... Tô super atarefada... Trabalhando horrores...
- Sério, Rê? Que bom! Assim que é bom, né!?
- Cara, acho que sim! E você, moço? Como anda a vida?
- Renata, estou estudando muito... Dei uma quietada... Você continua indo ao Samba?
- Gente...! Saudades do sambinha, né, cara?
- Nossa, Rê... séculos que não vou lá. Como estão seu pais, Dona Irene e Seu Romildo?
- Eles estão ótimos....
- Rêzinha... O sono tá chegando... Deixe me ir para casa...
- Queridão, vai lá. Depois a gente se esbarra por aí.
- Bjão, Rê.

Saí com a sensação plena de que ela não fazia a menor idéia de quem eu era. Pelo uso dos termos moço, rapaz, queridão, cara e você, cocluí que ela mal sabia meu nome. Vontade de arranhar meu nome no corsa dela... Ou melhor, pichar o muro da casa dela!

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